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Olá desenvolvedor, tudo tranquilo?
Depois do grande sucesso do nosso artigo sobre pré-processadores CSS, hoje vamos falar especificamente sobre o SASS, que é um pré-processador CSS que adiciona poder e sofisticação ao CSS básico.
E caso você não saiba muito bem o que é um pré-processador CSS, vou deixar o link do nosso guia definitivo sobre pré-processadores.
>> Pré-processadores CSS – O Guia Definitivo
O que iremos aprender em nosso artigo de hoje?
O que é SASS
O que é SASS? O Sass é uma linguagem baseada em CSS que depois de compilada gera o bom e velho CSS.
Possui duas sintaxes diferentes, o SASS e o SCSS.
O SCSS é a que acho mais interessante pela sua semelhança com CSS padrão, a outra é atrelada a indentação.
Ele é uma Gem do Ruby, ou seja, uma biblioteca escrita em linguagem Ruby. Esse pré-processador permite que você use variáveis, regras aninhadas, mixins, importações e muito mais, tudo com uma sintaxe totalmente compatível com CSS.
Como instalar o SASS
Antes de poder usar o Sass, você precisa configurá-lo em seu projeto. Se você quiser apenas ler o post, fique a vontade, mas recomendo que você instale o Sass primeiro. Vá aqui se você quiser aprender como configurar tudo.
Para desenvolver os primeiros scripts utilizando o Sass você necessita instalar o Ruby, para usuários de MAC não é necessário pois já vem instalado nativamente. Os detalhes para a instalação podem ser acessados no site da linguagem: www.ruby-lang.org.
Após a instalação do Ruby, faz-se necessária a instalação do Sass, para isso basta executar o seguinte comando:
gem install sass
Mais detalhes da instalação aqui nesse link >> sass-lang.com/install.
Variáveis
Pense nas variáveis como uma maneira de armazenar as informações que você deseja reutilizar em toda a folha de estilo.
Você pode armazenar itens como cores, pilhas de fontes ou qualquer valor CSS que achar que deseja reutilizar. Sass usa o $
símbolo para transformar algo em variável. Aqui está um exemplo:
SCSS
$font-stack: Helvetica, sans-serif;
$primary-color: #333;
body {
font: 100% $font-stack;
color: $primary-color;
}
SASS
$font-stack: Helvetica, sans-serif
$primary-color: #333
body
font: 100% $font-stack
color: $primary-color
CSS
body {
font: 100% Helvetica, sans-serif;
color: #333;
}
Quando o Sass é processado, ele leva as variáveis que definem para o $font-stack
e $primary-color
e saídas normais CSS com os nossos valores de variáveis colocados no CSS. Isso pode ser extremamente poderoso ao se trabalhar com as cores da marca e mantê-las consistentes em todo o site.
Aninhamento
Ao escrever HTML, você provavelmente notou que ele possui uma hierarquia visual e aninhada clara. CSS por outro lado não.
O Sass permitirá aninhar seus seletores de CSS de uma maneira que segue a mesma hierarquia visual do seu HTML. Esteja ciente de que regras excessivamente aninhadas resultarão em CSS super qualificado que pode ser difícil de manter e geralmente é considerado uma má prática.
Com isso em mente, veja um exemplo de alguns estilos típicos para a navegação de um site:
SASS
nav
ul
margin: 0
padding: 0
list-style: none
li
display: inline-block
a
display: block
padding: 6px 12px
text-decoration: none
CSS
nav ul {
margin: 0;
padding: 0;
list-style: none;
}
nav li {
display: inline-block;
}
nav a {
display: block;
padding: 6px 12px;
text-decoration: none;
}
Você notará que os seletores ul
, li
e a
são aninhados no interior do nav
. Essa é uma ótima maneira de organizar seu CSS e torná-lo mais legível.
Conclusão de pré-processadores CSS
Usar pré-processadores Sass é uma realidade no mercado, podendo ser facilmente encontrado em projetos open source, seja de front-end ou de back-end, e geralmente é exigido como requisito para oportunidades de emprego.
Gostou de aprender o que é SASS e como aplicá-los em seus projetos? Tenho uma notícia ainda melhor para você que deseja evoluir como desenvolvedor!